Comprar um apartamento na planta pode parecer uma boa opção para quem quer realizar o sonho da casa própria, mas também pode trazer muitos problemas e dores de cabeça.
Neste post, vamos listar algumas das desvantagens de comprar um imóvel na planta e apresentar soluções para evitar cair em armadilhas.
Desvantagens de comprar um apartamento na planta:
- Atraso na entrega: Uma das principais reclamações de quem compra um apartamento na planta é o atraso na entrega do imóvel. Isso pode acontecer por diversos motivos, como falta de mão de obra, problemas na documentação, dificuldades financeiras da construtora, entre outros. O atraso pode gerar prejuízos financeiros e emocionais para o comprador, que pode ter que pagar aluguel ou morar de favor enquanto espera pelo imóvel.
- Divergência entre o projeto e o produto final: Outra desvantagem de comprar um apartamento na planta é que o produto final pode não corresponder ao que foi prometido no projeto. Pode haver diferenças no tamanho, na qualidade dos materiais, no acabamento, na disposição dos cômodos, entre outros aspectos. Essas divergências podem comprometer a satisfação do comprador e até mesmo gerar ações judiciais contra a construtora.
- Falta de garantia: Quando se compra um apartamento na planta, o comprador não tem garantia de que o imóvel será entregue conforme o contrato. Isso porque a construtora pode falir, ser vendida, sofrer intervenção judicial ou administrativa, ou simplesmente abandonar a obra. Nesses casos, o comprador pode perder todo o dinheiro investido ou ter que esperar anos para receber o imóvel ou uma indenização.
- Dificuldade de financiamento: Outra desvantagem de comprar um apartamento na planta é a dificuldade de conseguir um financiamento bancário. Isso porque os bancos costumam exigir uma série de documentos e comprovações da construtora e do comprador para liberar o crédito. Além disso, os juros e as taxas podem ser mais altos do que os praticados no mercado imobiliário pronto.
Soluções para não comprar um apartamento na planta:
- Pesquisar a reputação da construtora: Antes de fechar negócio com uma construtora, é importante pesquisar a sua reputação no mercado. É possível consultar sites como o Reclame Aqui, o Procon e o Tribunal de Justiça para verificar se há muitas reclamações ou processos contra a empresa. Também é recomendável visitar obras anteriores da construtora e conversar com outros clientes para saber se eles ficaram satisfeitos com o serviço prestado.
- Ler atentamente o contrato: Outra medida importante é ler atentamente o contrato de compra e venda do imóvel na planta. O contrato deve conter todas as informações sobre o imóvel, como metragem, número de quartos, vagas de garagem, área comum, etc. Também deve especificar as condições de pagamento, as multas por atraso ou rescisão, as garantias oferecidas pela construtora, entre outras cláusulas. É aconselhável contar com a ajuda de um advogado especializado em direito imobiliário para analisar o contrato e evitar cláusulas abusivas ou ilegais.
- Guardar dinheiro para dar uma entrada maior: Uma forma de facilitar o financiamento bancário é guardar dinheiro para dar uma entrada maior pelo imóvel na planta. Quanto maior for a entrada, menor será o valor financiado e menor será o risco para o banco. Além disso, uma entrada maior pode reduzir os juros e as taxas cobrados pelo banco e diminuir o prazo e as parcelas do financiamento.
- Optar por um imóvel pronto ou seminovo: Por fim, uma solução para evitar os problemas de comprar um apartamento na planta é optar por um imóvel pronto ou seminovo. Um imóvel pronto ou seminovo já tem todas as características definidas e pode ser visitado pessoalmente pelo comprador. Além disso, um imóvel pronto ou seminovo pode ter um preço mais baixo do que um imóvel na planta, dependendo da localização, da conservação e da negociação com o vendedor.
Contudo, é necessário estar sempre atento a alguns detalhes na compra de um imóvel seja na planta ou não, para isso você pode contar com ajuda de um corretor que vai te auxiliar em toda transação imobiliária.
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